25 de mai. de 2008

CAJU AMIGO

Em fim chega o final de semana, a sexta-feira, que não é sexta-feira santa, mas é considerada como tal...Mas ela é chamada de sexta-feira "santa" por causa da "santa cerveja"; "santo happy hour"; "santo relax". Mas é na verdade um momento de ligeira fuga, de uma realizada vivência do estress da própria semana, que acabou. Muitos nem chegam as suas casas, saírem direto (go to) trabalho direto para a "balada";"farra" ou algum outro termo que o valha. Lá chegam e começam o processo de descarrego, folgam-se as gravatas, copos cheios de cervejas, reclamações sobre seus superiores quando subalternos, sobre seus subalternos quando superiores, os celulares ligando incansavelmente para as(os)esposas(os),mães, namoradas(os), na sua grande maioria com desculpas esfarrapadas, sobre a hora da chegada em casa, ou mesmo uma mentirinha leve, de onde se esta naquele exato momento ou mesmo com quem se esta naquele momento. Começam a contar as horas por outra medida, que não é mais a do tempo propriamente dita, mas sim, pela quantidade de doses ou caixas de cerveja deixadas ao lado da mesma. O que é extremamente engraçado, pela precisão da nova medida de tempo com o tempo propriamente dito. Uma mesa com quatro pessoas bebe aproximadamente 6 cervejas por hora ou meio litro de whisk, se acham que não bate, façam o teste, eu garanto que a medida de tempo funciona, mas apenas nas duas primeiras horas, depois só Deus sabe...
E chega o sábado de aleluia, ou sábado de "ai vem luz", quando os olhos, são expostos pelas cansadas pálpebras, a luz que entra pela fresta da janela, vem junto com uma fotofóbia semelhante as dos vampiros, com um único desejo quase que instintivamente, vai-se até a geladeira mais próxima, e agarra-se a garrafa d`agua, e bebe-se como se no deserto estive, vitimado por uma ressaca incomensurável. Nessa hora com um ultra-som pode-se ouvir um fígado gritando, "água por favor", os neurônios batendo uns nos outros, com aquela cor de cabeça, com um sino dentro dos ouvidos. Ai vem a primeira mentira: "nunca mais eu bebo", em seguida vem a segunda mentira:"aquela batatinha tava ruim...". Mas o moribundo uma vez recuperado, sai da sua letargia alcoólica, com um nelsadina no bucho, e recuperado fica a esperar a noite. "Saturday nitgh life", chega então às 22:00, toma-se aquele banho, coloca-se o perfume da caça, e pronto. Vai-se para o pointer da cidade, chegando lá, começam as procuras alucinadas por um companheiro, para apreciar o "caju amigo", caçar sozinho, é uma prática que não dá certo. Pega-se o companheiro de vida (celular), e o ritual começa de novo, mas agora para encontrar outros caçadores(as), e por por fim demarcar o terreno da caçada. E com a chegada dos pares, começam as articulações para a strategy da caçada. Olhares para demarcação do território, possíveis concorrentes, suas potencialidades e a possibilidade de sucesso, feito em questão de minutos. Uma vez acertado tudo, homens inflam os peitorais, mulheres as melhores cruzadas de pernas, e as caras e bocas, tomam conta do recinto. Tem-se início ao jogo da sedução, jogo sem vencedores.
Todos os(as) caçadores(as), estão atrás apenas, de nada, apenas colocar mais um número de celular na agenda, uma saidinha para um canto mais reservado, beijos frenéticos, e quem sabe uma possibilidade de sexo. Pronto as presas estão satisfeitas. O ritual da caça foi completo, ambos perderam as suas cabeças, que agora são troféus, nos celulares dos respectivos caçadores.
Isso se os amigos do "caju amigo" chegarem, se não, toma-se umas cervejas e vai-se para casa, com a frustração de : "não peguei nínguem." E lá vem o domingo da redenção ou criação. Começam as mentiras coletivas, "me dei bem, fiz isso e aquilo", tudo imaginário, fértil, e pífio.
chegam na praia, e não colocar os pés na água, ficam só nas cadeiras, e mais uma vez sorvendo-se cervejas gelas, e contando as aventuras da noitada. Tudo mentira.
E termina, o final de semana "santo do pau oco", repleto de pequenos grandes vazios, de uma busca, por algo, que não se sabe o que nem aonde esta, nem como se procurar isto. Mas pelo ao menos a ressaca da sexta, fica latente até a segunda-feira, e a síndrome de "garfield" é instalada. "EU ODEIO AS SEGUNDAS-FEIRAS". E Viva o caju amigo.

22 de mai. de 2008

A arte de ser feliz

Acorde todas as manhã com um sorriso.
Esta é mais uma oportunidade que você tem para ser feliz.
Seja seu próprio motor de ignição. O dia de hoje jamais voltará.
Não o desperdice, pois você nasceu para ser feliz!
Enumere as boas coisas que você tem na vida.
Ao tomar consciência do seu valor, você será capaz de ir em frente com muita força, coragem e confiança!
Trace objetivos para cada dia. Você conquistará seu arco-íris, um dia de cada vez.
Seja paciente. Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina, pois é o seu trabalho que o mantém alerta, em constante desenvolvimento pessoal e profissional, além disso o ajuda a manter a dignidade. Acredite, seu valor está em você mesmo.
Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente.
Se nos deixarmos vencer, não haverá surpresas, nem alegrias...
Conscientize - se que a verdadeira felicidade está dentro de você.
A felicidade não é ter ou alcançar, mas sim dar.
Estenda sua mão.
Compartilhe. Sorria. Abrace.
A felicidade é um perfume que você não pode passar nos outros sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos.
O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida, ter o desejo de mostrar o que tem de melhor, é que isso produz maravilhosos efeitos colaterais.
Não só cria um espaço feliz para o que estão ao seu redor, como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas.
O tempo para ser feliz é agora.
O lugar para ser feliz é aqui!

17 de mai. de 2008

Laços e Abraços

Nunca tinha reparado pronto: está dado o laço.
Como é curioso um laço...
Uma fita dando voltas que se enrosca... Mas não se embola. Vira, revira, circula e...

Assim como um abraço:
coração com coração.

Tudo isso cercado de muito braço.

É assim que é o laço: Um abraço no presente...
No cabelo...
No vestido...
Em qualquer coisa que faço.

E quando puxo uma ponta, o que acontece?

Vai escorregando... devagarinho... desmancha... desfaz o abraço.

Solta o presente, solta o cabelo...
E na fita que curioso, não faltou nenhum pedaço.

Ha! Então é assim o amor, a amizade.
Tudo o que é sentimento? Como um pedaço de fita?

Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas pontas do laço.

Por isso que se diz: Laço afetivo, laço de amizade...

E quando alguém briga, então se diz: rompenram-se os laços...

E saem as duas partes, igual a dois pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.

Assim é o amor.

Não prende, não escravisa, não aperta, não sufoca.
Porque quando vira nó, já deixou de ser laço.

13 de mai. de 2008

Chove chuva, chove sem parar

Hoje estou apenas a fim de postar bobagem, eu e meus hábitos noitivagos, sem nada de intelectualóide para escrever, apenas escrever coisas a ermo... Será que amanhã vai chover ? E se chover vai molhar? Vai sim, principalmente pra quem estiver do lado de fora. E do lado de dentro ? Só se tiver goteira. O que isso tem haver os fundos com as calças ? Nada! Mas só para lembrar que, só conseguimos ter e sentir qual quer coisa, se formos para o lado de fora. Ficar recolhido por sob um teto, enquanto a chuva cai, só vai represar a água, e fazê-la cair diretamente numa vala comum, e depois pode ser que existam falhas no teto, e ae vem as goteiras, chatas, pingando aos poucos e nos lugares errados, fazendo-nos colocar baldes, por todos os cantos, e desarrumando tudo. Por isso eu prefiro a chuva que molha, se expor ao lado de fora, arriscar (mesmo que seja para pegar uma gripe), e como todos sabem, não existe nada melhor que um bom banho de chuva. Então viva a chuva que cai lá fora, e que ela molhe muito, mas muito mesmo.

9 de mai. de 2008

Charges ...


Todos os dias elas aparecem nos jornais, nas revistas, são uma das mais refinadas formas de comunicação, apesar de muitos não apreciarem o conteúdo ali expresso. Particularmente eu sou um consumidor de Charges. Quantos já pararam para perceber que a nossa vida é uma charge, uma caricatura (sem graça) do que a vida deveria ser. Somos charges desprovidas de contexto ou motivação, isso por falta de ação. Vejam, hoje vi a seguinte charge (vou descrever), um cidadão sentado cochilando, na frente da sua tv ligada, no jornal, onde a apresentadora fala o seguinte: "Não desligue a sua tv, vamos falar do caso Dilma Roussef e logo voltaremos a falar sobre o caso Isabela e os travestis de Ronaldinho." Patético, mas uma realidade, estamos sempre dormindo para o que realmente importa, permitindo-nos a manipulação de programas televisivos populescos, que por trás deles, estão grandes organizações querendo apenas faturar (alguns milhões de dólares) em propaganda e as emissoras em vende cotas de publicidade, cujo preço varia mais que o dólar, sempre de acordo com o ibope. A mídia deve sim, nos manter informado sobre o que se passar, dar informação sobre o que aconteceu no/com o caso Isabela (trucidada por algum doente), mas dai, ficar massificando a mesma mensagem por horas sem fim, e praticamente hipnotizando uma nação toda, com apresentadores coléricos, passionais e que ficam fustigando subliminarmente o "olho-por-olho e dente-por-dente", na população. Ou ainda pior, horas e horas de matéria sobre um atleta de futebol rico, que sai na noite carioca, pega três travestis, é roubado (versão dele), vira um caso de imensa relevância nacional. O que é que eu tenho a ver com a sexualidade dele ou você? Nada! Mas passamos a sem querer, a comentar o mesmo assunto repetidamente e inconsciente, até a mídia (os chefões) cansarem, e formatarem outro sucesso de ibope. Se não queremos ser caricaturas pífias de nós mesmo, temos que ter uma mudança atitudinal, procurando saber o que esta acontecendo fora dessa ilha de futilidade chamada mídia. Que tal ler mais, romances, artigos cientificos, jornais, revistas, televisão, mas com olhar crítico, lembro que todos são objetos de consumo, quando abastecemos o carro, nos preocupamos com a qualidade da gasolina, se vamos ao mercado olhamos a validade do que vamos consumir, então vamos fazer o mesmo com a mídia. Quem sabe o nome dos ministros de estado do atual governo? A cena econômica como anda? "...Os Caesar´s sabiam o que faziam, pão e circo para o povo...", hoje em dia é: "Escândalos e bolsa família..." para alienar o povo, e poder ter sobre ele o controle necessário, domínio opressivamente e invisível sobre a população. Charges, elas realmente representam a vida como ela é.

5 de mai. de 2008

Inspiração divina ou Humana ?


Aonde mora a inspiração? Nós pobres serem humanos, sempre tivemos que ter as nossas musas inspiradoras, filhas de Zeus e Mnemosine (deusa da memória) eram em nove e moram no monte Hélicon, e cada uma tinha o seu dom especialíssimo para encantar os mortais. E em cada momento nas nossas vidas elas estão sempre presentes. Chegam até agente por meio de sonhos, amigos, pequenas frases lidas, ouvidas ou vistas, paisagens e tudo mais que elas queiram usar para esquentar o coração. Elas conhecem o nosso interior, e os nossos sonhos que estão nos cantos mais recônditos da nossa alma. Desde a inspiração da história até o erotismo, elas nos sevem e nós a elas.


  • Clio, a inspiradora das realizações: ela que é capaz de inspirar as relações politicas e diplomáticas entre os homens, que hoje em dia ela esta tão esquecida por nós, sendo ela a fonte criatividade e que celebra e divulga as realizações. O que seria de nós, sem a sabedoria histórica que ela nos dá... sem a coragem de mostrar aos demais o quanto fomos criativos, em forjar e fortalecer as nossas relações politicas. Somos seres políticos é bom lembrar.

  • Euterpe, a que da júbilo; A doadora de prazeres: Prazeres estes ligados a musicalidade, que nos deram ao longo da história (e graças a sua irmã Clio) o prazer de podermos ouvir, Chopin, Beethoven,Ravel, Elsa Sorares, Chico Buarque, Pixinguinha,Chiquinha Gonzaga, e outros tantos(as) menestréis, que usaram da inspiração dela, para trazer beleza aos nossos ouvidos e corações. Somos seres musicais.

  • Tália, a festiva: Ela que nos traz o sorriso largo a face, fazendo brotar flores no rosto mais sisudo, acalentando o nosso coração com a alegria e sorriso fácil de criança, fortalecendo o nosso pulmão e coração, a expandir e fazer ressoar uma bela gargalhada, haja vista os nossos célebres comediantes, Costinha, Mazaropi, Chico Anísio, Os melhores do Mundo. Ela nos mostra que o humor tem que ser levado a sério. Somos seres sorridentes.

  • Melpômene, (a cantora) era a musa da tragédia; possuidora de uma doce voz, melodiosa e séria, sempre bem vistida, graças a ela pudemos ler e ver peças dramáticas e tragédias romanticas; Rei lear, Romeu e Julieta e outras que nos fazem introjetar, sentimentos mais densos, favorecendo a cartase diante do drama que a vida nos fornece no cotidiano. Somos seres dramáticos.

  • Terpsícore, era a musa da dança; Ela que é mãe das serias, tem pro prazer a dança, o movimento ritmado e compasado, fazendo-nos mexer o corpo, ora de forma suave ou com movimentos vigorosos, mostrando a sensualidade nos mesmos. O quanto gostoso é dançar um tango argentino, uma valsa vienense, um samba de gafieira, um forrózinho. É fantástico perceber o nosso corpo acompanhar o ritmo, e se transformar em arte, que digam Ana Botafogo, Vaslav Nijinski, Fred Astaire, Peixito. Vê-los nessa transformação é de dar água na boca e comichão nos pés. Somos seres dançantes.

  • Érato (a que desperta desejo) era a musa do verso erótico; O erós, tão presente dentro da gente, tão sedutor, que esta sempre acompanhado do amor e do desejo. Seduzir o ser amado, é poder trazer para si a chama incandescente que queima sem chama, embriagada sem álcool, lembra-me Nelson Rodrigues, com seus contos cheios de erotismo (tido em outrora como maldito), precisamos seduzir e nos permitir a sedução do outro. Somos seres com desejo.

  • Polímnia, musa dos hinos sagrados: O sagrado esta dentro de nós, e necessitamos dos hinos, para acalmar quando estamos "em alta rotação", acalmar o espírito, alimentar a alma com a proximidade com o eterno. Somos seres espirituais.

  • Urânia, representa a abóbada celeste; Trata-se do teto infinito estrelado sobre as nossas cabeças, o resplendor celestial é uma das fontes mais profícuas, dos poetas, amantes, letritas, cientistas, filósofos, pensadores e dos sonhadores sobre o existir humano. Quando olhamos para essa abóbada, temos dois sentimentos, o de pequinês e o do desafio que temos diante da imensidão do céu. Somos seres desafiadores.

  • Calíope (bela voz), a musa da eloqüência: As mais belas e fortes palavras, frases, textos devem render-se a Calíope, pujantemente ela apropria-se do vernáculo, e faz de mortais imortais, Homero, que graças a ela presenteou a humanidade com a Íliada, a Odíceia e a Eneida, Camões com Os Lusíadas, Willian Shakespeare, Clarice Lispector, Mário Lago, Graciliano Ramos, Mário de Andrade, Augusto dos Anjos, todos eles receberam o sussurrar da bela voz de Calíope. Somos seres sábios.

Eis o segredo da nossa inspiração, que todas as nove ninfas representam o amor, existente e que bate dentro do nosso peito, e no fim explode, como uma obra de uma apaixonado pela vida e pelo viver. SOMOS SERES APAIXONADOS. E eu tive as minhas musas particulares...

1 de mai. de 2008

Quem já viu uma Fenix ?????


Eu já! Você pode perguntar: Como você viu se a Fenix, é um mito Grego? Mas não estou falando no sentido estrito da palavra, mas alegoricamente. A alegoria da Fenix é algo que vi e vivenciei. A história da Fenix é a seguinte: "Segundo a mitologia grega, a Fênix é uma ave que não se alimenta de frutos ou de flores, mas de incenso e de raízes odoríferas. Depois de já ter vivido por cinco séculos, constrói para si um ninho na copa de uma palmeira ou sobre os galhos de um carvalho. Faz ali um estoque de lírio-da-índia, nardo e mirra, e com essas substâncias edifica e acende uma fogueira sobre a qual se coloca, a fênix morre e a partir dos seus restos mortais surge uma nova fênix. Quando a mesma cresce e adquire forças o bastante, ela ergue o ninho que está na árvore (que ao mesmo tempo é seu berço e sepultara de sua mãe), e o carrega até a cidade de Heliópolis no Egito, depositando-o no templo do Sol."sic. Quem vê a Fenix, se alimenta uma vida toda com, ilusões que vão se acumulando por anos e anos, até que vai ao cume, senta-se e já fraco espera sentado na sua poltrona a chama interna acender, e meio que na agonia da morte eminente psíquica, se entrega e recomeça a juntar os seus cacos, carregando-se energeticamente, com as pessoas que estão a volta, levanta-se então da poltrona, pega os seus restos mortais, e faz o seu sepultamento, de um passado utópico, e caminhando para a cidade do sol, que é a luz, muda e cresce a cada dia com a realidade forte e sólida. Por isso eu vos digo. Vi a Fenix e vivenciei o processo, foi bonito e dolorido demais renascer das cinzas foi necessário. E ver a luz na cidade do sol e lá colocaros meus despojos já em cinzas, foi fantástico... Cair, sofrer, levantar e sorrir, isso sim é viver...

Mesma linha de pensamento

Estava eu agora a pouco 2330 h, conversando sobre coisas, e uma pessoa que me é cara lembrou-me de um outro filme, Simone. Onde o personagem é um produtor falido, que projeta para o mundo externo, uma beleza exuberante e sedutora, mas que não passa de uma grande mentira, uma farsa. Ela não existe fisicamente, existe apenas em uma alma desenhada pelo seu próprio criador, que a interpreta com tamanha perfeição, que atende aos desejos e projeções dos expectadores. Denotando q nossa fragilidade por tudo aquilo, que nos parece belo, mesmo sabendo que se trata de uma mentira. Escamotear o que somos ou o que desejamos ser, agarrando-nos a qualquer coisa, "bela" e que nos faça esquecer as nossas fragilidades. Quantas SIMONES, estamos criando por dia, uma falsa alma, para vender apenas sonhos para terceiras e quartas pessoas. Querer uma Simone, isso sim é ruim. Existir apenas virtualmente, significa não ter a capacidade de ter sentimentos verdadeiros, sentir apenas por fantasia. É igual a chupar bala com papel, sair na chuva e não se molhar, eu pelo ao menos acho chato. Há quem goste, fazer o que... Com a velocidade da comunicação e o mundo globalizado, estamos cada vez mais infurnados nas salas de chat´s, criando as nossas Simones e levando-as para o mundo real, muitas vezes sem saber... Mas vou pensar melhor sobre isso e depois eu falo mais... "Quem disse que a vida é fácil..."