28 de jul. de 2008

Olhar para o Céu


Tem dias que queremos, ir embora, sumir, sair do sufoco da cidade grande, quer esta cidade esteja no centro geopolítico do Brasil - refiro-me a Brasília, a coluna cervical econômica - São Paulo e seus engarrafamentos de dezenas de kilômetros sem fim, ou em cidades chamadas turísticas como a minha querida e bucólica Recife, ou a badalada Fortaleza. Em todas elas existem dezenas, milhares de pessoas, com níveis de estresse elevadíssimos, angustias a atormentar o dia-a-dia, tropeços, crises, desesperança espalhadas por todas elas.
Chego a engolir "seco", em que para poder escrever, tenha que no mínimo visualizar esse triste cenário mais uma vez. Pessoas perdidas pelas ruas e calçadas, a percorrer a fria selva de pedra, que essas cidades se tornaram, no decorrer de anos de "evolução", politica, econômico-financeira. Tenho quase que a nítida impressão de que, quanto mais "inteligentes" ficamos, quanto mais "sociais" ficamos, ficamos cada vez mais "burros", e cada vez mais sozinhos.
Pergunto a vocês, quem é o seu vizinho? Você sabe o nome dos funcionários que trabalham no seu prédio? O garoto que lhe atende na padaria? Quantos obrigado por dia você diz ? Acho que menos de 10.
Estamos sempre nos queixando que, não temos dinheiro para comprar alguma coisa, que provavelmente não precisamos, mas que mesmo assim compramos, nos queixamos que o transito esta "foda", mas não deixamos o nosso carro na garagem.
Sabe o porque disso tudo? Acho que não! Sempre que olhamos para cima das nossas cabeças, tem uma porcaria de um telhado, quer seja de aço (carro), de concreto(apartamento,escritório) ou mesmo de telha/palha (o bar mais perto).
Não paramos mais para olhar a abóboda celeste, não contemplamos o mar, tão pouco as poucas árvores que ainda existem ao nosso redor.
Esta tudo ao nosso alcance, bem pertinho da nossa mão, do nosso olhar. Esse mesmo céu que inspirou tantos sábios da antiguidade, mar que desafiou os mais bravos dos homens, esses que não queriam glória, dinheiro ou status, queriam encontrar a inspiração do criador, essa inspiração é a chamada PAZ.
Faço um pedido a vocês, olhem mais para cima - céu, quer estejam em BSB, GRU, FTZ ou REC (coloquei as siglas dos aeroportos), olhem para frente, sintam o vento bater a face, o prazer de se sentar a beira da mureta do alto da sé (Olinda) e ver a linha do horizonte se misturar entre mar e céu, na praia do futuro e sentado contemplar o nascer e por do sol, sem ter que se levantar, do planalto ver o mundo ficar alaranjado... pituras que Michelangelo não consegueria fazer, mesmo que assim esforçasse-se ao máximo.
E simplesmente agradecer, falar obrigado. A paz, a felicidade, tudo esta perto da gente, basta apenas querermos olhar com o coração.

21 de jul. de 2008

COACH




Coach – Gestor de Pessoas

Coach - palavra inglesa, significa treinador. O coaching teve sua origem no esporte e hoje, é utilizado nas organizações. É um compromisso com a consecução de resultados, considerando o ser humano como um todo, seu desenvolvimento e sua realização, pessoal e profissional. É mais que um treinamento. É uma potencialização do indivíduo para transformar suas intenções em ações que ir o se traduzir em resultados. É um processo com técnicas de estímulo reflexo sobre comportamento ou decisões, para a escolha da melhor alternativa diante de determinada situação de vida pessoal ou de trabalho. O processo de coaching apóia o indivíduo na revisão ou análise de seu comportamento, ajudando-o a repensar a forma de alcançar objetivos, agregando valor performance e aos resultados de suas ações.
O papel do coach é acompanhar o desempenho dos profissionais e orientar o seu desenvolvimento, para melhorar a performance do dia-a-dia, para transições de carreira ou funções de liderança. O coaching busca, nas pessoas, o potencial que já tem dentro delas, ampliando-o com a realização de um acompanhamento pessoal, dando suporte e apoio, fortalecendo a autoconfiança, assessorando, compartilhando conhecimentos específicos em treinamento, auxiliando na definição de metas e objetivos, encorajando-as a superarem bloqueios e dificuldades, até alcançarem o sucesso profissional e pessoal. O coach focaliza a evolução pessoal, mas coaching não é terapia!
Nas equipes, o coach desenvolve parceria e cumplicidade entre colaboradores, para obter resultados melhores em suas vidas profissional e pessoal, desenvolvendo competências e elevando as performances. O objetivo principal é fazer com que os colaboradores encontrem soluções estratégicas, utilizando o máximo de seu potencial criativo.
Mas o que todos devem visualizar coaches é o crescimento da pessoa envolvida no processo para alcançar seus objetivos de vida. O coach respeita e defende no coaching um relacionamento de muita confiança. Para isto, é imprescindível feedback constante, facilitando a compreensão mútua dos valores e a troca de experiências. O feedback incentiva a compreensão de tudo que a experiência proporciona e a análise da situação sob novas perspectivas a fim de ampliar a consciência em relação situação vivida, fortalecendo a auto-estima.
É indicado para profissionais que têm interesse em gerenciar desempenho; têm pontos a desenvolver; possuem conflitos de valores e papéis ou situações críticas nas decisões da empresa; ou estejam diante de questionamentos sobre seu desenvolvimento pessoal. O desenvolvimento de um processo de coaching pressupôe a existência de problema instalado ou de dificuldade identificada.
Trabalha-se o coaching com objetivos definidos e forma de atuação acordada entre os envolvidos, de maneira que possa existir parâmetros que indiquem a qualidade e os resultados alcançados.
O coaching produz efeitos coletivos e individuais. Ou seja, tanto otimiza o desempenho do colaborador para a organização - com alternativas que melhoram sua contribuição na equipe -, como eleva seu nível de auto-estima e de performance na carreira.

Esse é mais um que faz tempo que escrevi, e é mais uma das utópias existentes nas organizações. Mas como eu mesmo já falei aqui...Quem disse que a vida é fácil.

8 de jul. de 2008

TIME - TEMPO




"Time, flowing like a river
Time, beckoning me
Who knows when we shall meet again If ever
But time, keeps flowing like a river... to the sea

Goodbye my love, Maybe for forever
Goodbye my love, The tide waits for me
Who knows when we shall meet again If ever
But time, keeps flowing like a river (on and on)
To the sea, to the sea
Till it's gone forever
Gone forever
Gone forevermore

Goodbye my friends, Maybe for forever
Goodbye my friends, The stars wait for me
Who knows where we shall meet again If ever
But time, keeps flowing like a river (on and on)
To the sea, to the sea
Till it's gone forever
Gone forever
Gone forevermore" - Alan Parson Project

Essa música é de encantar qualquer ser humano, principalmente àqueles que em algum dia, tiveram que falar adeus para alguém que lhe era muito caro ao coração...
É uma belíssima despedida, onde o tempo é o principal ator, tempo que muitas vezes nos faz, tomar caminhos ou ter que permitir caminhos que nos afastam dos queridos...
Onde ora o tempo é o rio, que se encaminha para o mar, e que para sempre as águas não mais voltaram... ora o tempo é estrela, que aguarda o astronauta para a sua viagem até ela, distante a muitos anos luz...
O tempo, esse cara que nos faz e nos leva sempre para frente, e nem sempre do jeito que queremos, que de tempos em tempos, nos juntam com amores e amigos e que em algum lugar desse mesmo tempo, esses amores e amigos se vão, escapam pelas nossas mãos...
Não por nossa vontade, mas por vontade do próprio tempo, que faz da gente espectadores da nossa atuação na vistosa e gostosa vida...
Essa música tanto é uma doce despedida como também a celebração aos amores e amigos que deixamos ou que nos deixaram. Eles podem até terem partido ou nós à eles, mas o carinho e amor ficou acima do TEMPO...

TIME, FLOWING LIKE A RIVER
TIME, BECKONING ME
WHO KNOWS WHEN WE SHALL MEET AGAIN IF EVER
BUT TIME, KEEPS FLOWING LIKE A RIVER... TO THE SEA